Objeto Encontrado

José Serafim Bertoloto.
Professor and art historian,
PhD in Communication and Semiotics

Object Found - 2001
Cuiabá newspapers


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In this show, Daniel Pellegrim reduces the theme to the universe of everyday life, where images appropriated from objects mix and merge into an illusory and futuristic scenario. His info-prints are thought out and articulated from an initial concept, but through the manipulation of objects and experimentation with new textures, and with a strong helping hand from chance, the creative process materializes into a work. The ARNO brand of the blender stands out amid human figures torn apart by its action. The scene is completed by the liquid flow of the mug leaning over the desired work.

He also uses money notes and contorted papers in a composition with the camera and slide projector. The new and the old are articulated and contextualized in the handle of the scissors, the telephone and the poster for the Cuiabá film festival in 2000. The mouse caught in the mousetrap reflects his ironic side, a critique of globalization made in an anthropophagic and lyrical. Some of his works, once idealized, receive a special treatment on the computer, such as textures, cut-outs and distortions, which are completed by beads or floating drops, in a telluric movement, reinforcing the unreal character, in which the content is confirmed.
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José Serafim Bertoloto.
Professor e historiador de arte,
Doutor em Comunicação e Semiótica

Objeto Encontrado – 2001
Jornais de Cuiabá

Nesta mostra, Daniel Pellegrim reduz a temática ao universo do cotidiano, onde imagens apropriadas de objetos se misturam e se fundem em um cenário ilusório e futurista. Suas info-gravuras são pensadas e articuladas a partir de um conceito inicial, porém, na manipulação dos objetos e na experimentação de novas texturas e, com uma forte parcela de ajuda do acaso, o processo de criação se materializa em obra. A marca ARNO do liquidificador se destaca entremeio figuras humanas destroçadas pela ação do mesmo. A cena é completada pela movimentação de corrimento líquido da caneca debruçada sobre a obra almejada.

Ele utiliza também, das notas de dinheiro e papéis contorcidos numa composição com a máquina fotográfica e o projetor de slide. O novo e o antigo se articulam, e contextualizam no cabo da tesoura, no telefone e no cartaz do festival de cinema de Cuiabá do ano de 2000. O mouse preso na ratoeira reflete o seu lado irônico, uma crítica à globalização feita de forma antropofágica e lírica. Algumas de suas obras, após idealizadas, recebem um tratamento especial no computador, a exemplo das texturas, recortes e distorções, que são completadas por miçangas ou gotas flutuantes, numa movimentação telúrica, reforçando o caráter irreal, no qual o conteúdo se confirma.




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